segunda-feira, 3 de maio de 2010

acordei e não te vi

(...) Parei. Olhei. Estava pálida, pálida demais. Sustive a respiração e toquei-lhe. Estava gelada. Chamei pelo seu nome, a medo. Não houve reacção. O desespero começou a apoderar-se de mim, do meu corpo. Não podia ser verdade. Gritei, gritei o seu nome o mais alto que consegui. As lágrimas começaram a surgir. Uma atrás da outra, cada vez com mais força e sem parar. Num último gesto abracei-a com toda a força. Não a abandonei um segundo que fosse. E chorava.