quarta-feira, 30 de março de 2011

Devaneios de uma mente cansada

O amor, quando não moderado, é algo que não faz bem. Fruto do egoísmo e do egocentrismo pode despertar as mais penosas e tenebrosas emoções. O que outrora fazia tão bem, passa agora a crucificar e a martirizar a mais alegre criatura.
Quando não sentido em partes iguais é ingrato. O amor é ingrato. O amor é feio. Criamos barreiras inatingiveis, pensamos nós, para chegar apenas uma pessoa e as derrubar com o mínimo esforço.
Somos nós. Ingénuos seres humanos que ainda acreditam no amor, que o amor se concretizará e que ficará tudo bem. O final feliz não é algo que exista verdadeiramente. Mas a utopia faz-nos bem. Dá-nos força para algo mais.
O amor serve como inspiração. Como motivação para alcançar objectivos. De resto, só nos serve para desacreditarmos cada vez mais nas pessoas. Desilusões.

quinta-feira, 17 de março de 2011

"Porque é que fodemos o amor? Porque não resistimos. É do mal que nos faz. Parece estar mesmo a pedir. De resto, ninguém suporta viver um amor que não esteja pelo menos parcialmente fodido. Tem de haver escombros. Tem de haver esperança. Tem de haver progresso para pior e desejo de regresso a um tempo mais feliz. Um amor só um bocado fodido pode ser a coisa mais bonita deste mundo."

O amor é fodido por Miguel Esteves Cardoso