quarta-feira, 30 de março de 2011

Devaneios de uma mente cansada

O amor, quando não moderado, é algo que não faz bem. Fruto do egoísmo e do egocentrismo pode despertar as mais penosas e tenebrosas emoções. O que outrora fazia tão bem, passa agora a crucificar e a martirizar a mais alegre criatura.
Quando não sentido em partes iguais é ingrato. O amor é ingrato. O amor é feio. Criamos barreiras inatingiveis, pensamos nós, para chegar apenas uma pessoa e as derrubar com o mínimo esforço.
Somos nós. Ingénuos seres humanos que ainda acreditam no amor, que o amor se concretizará e que ficará tudo bem. O final feliz não é algo que exista verdadeiramente. Mas a utopia faz-nos bem. Dá-nos força para algo mais.
O amor serve como inspiração. Como motivação para alcançar objectivos. De resto, só nos serve para desacreditarmos cada vez mais nas pessoas. Desilusões.

5 comentários:

  1. Amor placebo?

    Acho que já escrevi alguma coisa sobre isso.
    Uma outra visão. -http://www.somaisumpouco.blogspot.com/search?q=amor+placebo&x=0&y=0

    Gostei do teu espaço.

    André

    ResponderEliminar
  2. "O amor serve como inspiração. Como motivação para alcançar objectivos."

    Acho que a ideia é esta. O amor não nos cura, mas ilude-nos na esperança de uma nova tentativa, de um outro dia. Daí o placebo.

    Obrigado pela visita. Não é verdade, escreves muito bem.

    ResponderEliminar
  3. Ah, sim sim. Neste momento, acredito completamente no amor placebo, sim.
    Oh obrgada André. Mas eu sou completamente crítica comigo, e acho sempre que sou a pior de todas a escrever. Manias.

    ResponderEliminar
  4. Obrigada, apesar de não saber quem é.

    ResponderEliminar