O amor, quando não moderado, é algo que não faz bem. Fruto do egoísmo e do egocentrismo pode despertar as mais penosas e tenebrosas emoções. O que outrora fazia tão bem, passa agora a crucificar e a martirizar a mais alegre criatura.
Quando não sentido em partes iguais é ingrato. O amor é ingrato. O amor é feio. Criamos barreiras inatingiveis, pensamos nós, para chegar apenas uma pessoa e as derrubar com o mínimo esforço.
Somos nós. Ingénuos seres humanos que ainda acreditam no amor, que o amor se concretizará e que ficará tudo bem. O final feliz não é algo que exista verdadeiramente. Mas a utopia faz-nos bem. Dá-nos força para algo mais.
O amor serve como inspiração. Como motivação para alcançar objectivos. De resto, só nos serve para desacreditarmos cada vez mais nas pessoas. Desilusões.
Amor placebo?
ResponderEliminarAcho que já escrevi alguma coisa sobre isso.
Uma outra visão. -http://www.somaisumpouco.blogspot.com/search?q=amor+placebo&x=0&y=0
Gostei do teu espaço.
André
"O amor serve como inspiração. Como motivação para alcançar objectivos."
ResponderEliminarAcho que a ideia é esta. O amor não nos cura, mas ilude-nos na esperança de uma nova tentativa, de um outro dia. Daí o placebo.
Obrigado pela visita. Não é verdade, escreves muito bem.
Ah, sim sim. Neste momento, acredito completamente no amor placebo, sim.
ResponderEliminarOh obrgada André. Mas eu sou completamente crítica comigo, e acho sempre que sou a pior de todas a escrever. Manias.
bom raposo manhoso
ResponderEliminarObrigada, apesar de não saber quem é.
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