sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Abraço. Infinitos batimentos cardíacos. Sinto todos e cada um, junto do meu peito, igualmente acelerado. Cheiros que ficam. Momentos, breves, bons. Momentos. Felicidade? Sim, ainda que efémera.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Já lá vão os tempos em que corria para ti. Os tempos em que me envolvias num abraço tão grande que quase cabia o mundo. Já lá vão os tempos em que me acalmavas as mágoas com um sorriso. Os tempos em que só com um toque teu sentia todas as sensações perdidas. Já lá vão os tempos em que um olhar bastava para me leres os pensamentos. Já lá vão. Eu continuo aqui. E tu não.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

acordei e não te vi

(...) Parei. Olhei. Estava pálida, pálida demais. Sustive a respiração e toquei-lhe. Estava gelada. Chamei pelo seu nome, a medo. Não houve reacção. O desespero começou a apoderar-se de mim, do meu corpo. Não podia ser verdade. Gritei, gritei o seu nome o mais alto que consegui. As lágrimas começaram a surgir. Uma atrás da outra, cada vez com mais força e sem parar. Num último gesto abracei-a com toda a força. Não a abandonei um segundo que fosse. E chorava.